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domingo, 30 de março de 2014

O Hobbit: A Desolação de Smaug

 Hello, my precious! Pois é, o assunto hoje é O Hobbit, mais precisamente o segundo filme. Antes de qualquer coisa, se você for um daqueles puristas ao extremo que não pode ver ninguém escrevendo nada sobre o Universo Tolkien que já sai logo comentando “Como ousa?!”, o botão fechar guia é a serventia da casa. Ninguém aqui quer ofender o Mestre, muito menos se comparar a ele, entenda isso de uma vez. Esclarecidas as coisas, vamos prosseguir.
Como fiz no post d’Os Vingadores, numerarei aqui cinco “motivos” para assistir à este belo filme, literalmente. Atenção, fangirls e interessados!
I. Richard Armitage (Thorin Oakenshield)
II. Luke Evans (Bard)
III. Lee Pace (Thranduil)
IV. Orlando Bloom (Legolas)
Se eu tenho uma pasta entupida de imagens deles no meu pc? Não, imagina. Se pelo menos uma dessas imagens foi wallpaper do meu celular? Quisso, que nada… Se eu colaria todas elas na parede do meu quarto? Nah!
Como tem gifs, spoilers e outras coisinhas mais, tive que dividir o post. Nos vemos abaixo. (ou ñ)
Ps.: Ressalto que o que virá a seguir são opiniões minhas, formadas com base na minha visão, caso não seja como a sua e isso te ofenda de alguma maneira… Lembra do negócio do fechar guia? Então. Outra coisa, está muito resumido. O filme foi grande, posso ter esquecido alguma parte. 

sábado, 29 de março de 2014

Leitura para o final de semana – Novo Mundo: Velha Vida

 Olá, leitores! Vim aqui hoje em edição super especial para recomendar a primeira fic one-shot (contêm apenas um capítulo, daí ‘one-shot’) de total autoria do meu querido amigo Gabriel Nunes. Mary, você vive citando esse tal Gabriel. Afinal, quem diabos ele é? Ah, isso é uma longa história, meu caro. Mas deixe-me tentar resumir.
Conheci o Gabriel no extinto fórum do Universo Star Wars sem ainda saber quem era o famoso Mestre Gabriel. Foi através de um pervertido sexual que nós nos conhecemos. Não vou entrar em detalhes sobre essa parte porque quanto mais se mexe na merda, mais ela fede. Como não mantive mais contato com o pervertido, lógico, e ele tinha sumido, Gabriel conversou comigo pelo MSN sdds MSN, me perguntando porque eu não apareci mais no grupo que nós três conversávamos, aí eu contei o ocorrido, ele também cortou contato com o dito cujo e nós continuamos conversando. E nisso estamos até hoje, firme e forte durante mais de 4 anos. Hell yeah!
Voltando ao assunto da fic, e já que é final de semana, pra você que vai ficar em casa, ler é uma ótima opção, além do mais lendo este belo texto. Vamos ler a sinopse?
Tudo foi um erro. A tripulação está morta, a nave virou sucata, o campo de asteroides próximo ao planeta destruiu tudo.
Pra provar que Gabriel é escritor corajoso, sim sinhô, a própria sinopse é um pequeno trecho do texto. É uma one-shot curta, mas não se engane, suas poucas palavras irão lhe encantar. Ela fala sobre um homem que deixou a Terra para explorar um novo mundo, como diz no título mesmo, só que chegando lá, se dá conta de coisas e tira conclusões que só poderiam ter sido concluídas claramente ali, naquele ambiente inóspito. Textos como este que vos descrevo são bons para nos fazer refletir, mesmo não estando na mesma situação do astronauta, ainda podemos fazer isso. Nunca é tarde para nada, nem mesmo para reparar nossos erros ou revisar nossos conceitos. Tente, ao menos.
Só me resta recomendar mais uma vez “Mundo Novo – Velha Vida”, a minha tão aguardada primeira fic publicada no Nyah! Fanfiction do Gabriel Nunes. AEEEE! Finalmente!
Que mais dessas surgam, meu amigo, e que possamos continuar com nossa agradabilíssima parceria em M-5. Saúde e sucesso!
Mas calma aí, Mary, cadê o link da fic? Calma, caro leitor, eu já estava cuidando disso!

sexta-feira, 28 de março de 2014

Truque de Mestre (You don’t see nothing!)

Olá, caros leitores. Eis que hoje trago das cinzas a tag “Embalos de sábado à noite” para comentar sobre este enigmático filme: Truque de Mestre. Primeiro, vamos ler a sinopse:
Daniel Atlas (Jesse Eisenberg) é o carismático líder do grupo de ilusionistas chamado The Four Horsemen. O que poucos sabem é que, enquanto encanta o público com suas mágicas sob o palco, o grupo também rouba bancos em outro continente e ainda por cima distribui a quantia roubada nas contas dos próprios espectadores. Estes crimes fazem com que o agente do FBI Dylan Hobbs (Mark Ruffalo) esteja determinado a capturá-los de qualquer jeito, ainda mais após o grupo anunciar que em breve fará seu assalto mais audacioso. Para tanto ele conta com a ajuda de Alma Vargas (Melanie Laurent), uma detetive da Interpol, e também de Thaddeus Bradley (Morgan Freeman), um veterano desmistificador de mágicos que insiste que os assaltos são realizados a partir de disfarces e jogos envolvendo vídeos.
Uma sinopse e tanto, não? E o filme representa, acredite. Muito fui dito sobre esta obra, que não entendeu nada, perdeu dinheiro e tempo assistindo. Já eu, foi um dos melhores filmes que assisti nesses últimos tempos. Porque simplesmente não é um filme que vem mastigado, superficial. É uma história inventada para encobrir outra história, cuja essa só é descoberta se você parar pra pensar.
Primeiramente, cinco seres com habilidades únicas foram selecionados para formarem um grupo de ilusionistas chamado de “Os Quatro Cavaleiros”. Eles encantam toda a plateia com suas mágicas audaciosas, contando inclusive com roubos a banco e depositando o dinheiro na conta dos espectadores. Isso foi explicado com o decorrer do filme. Eles roubavam o banco antes dos shows e faziam apenas parecer que estava acontecendo em tempo real. Não entrando mais em spoilers e continuando a tentar desvendar as coisas, continuemos.
Todos os shows são financiados por um homem bilionário, que aparenta ser o fundador do grupo (o que me deu a entender). Só que eles tinham um plano a cumprir, seguir uma agenda. E o próximo passo seria ferrar com seu financiador, o que é feito com maestria, ao vivo. Perto de tudo isso está o agente do FBI, Dylan, e a detetive da Interpol, Alma. Os dois não chegam sequer perto de capturar/desmascarar os mágicos. E essa briga de gato e rato dura quase o filme todo. Haja coração!
O segundo passo do plano também não é curto. Esse seria o grand finale: o tal assalto audacioso. Nisso se vão cenas de luta, perseguições, explosões, e quando pensaram que tinham pego os Cavaleiros no flagra, foi tudo ilusão. Também não quero dar spoilers sobre isso. Até aí chegamos quase ao final, que diga-se de passagem, foi lindo. Um espetáculo de luzes, ilusões e dinheiro caindo do céu.
Só que, como eu disse no começo, tem o outro lado da história. Qual o argumento que as pessoas que adoram desmascarar mágicos alegam sobre seus truques? Que não há truque, é apenas a atenção do telespectador que é desviada para outro ponto enquanto a ação de verdade acontece onde não se está olhando. É exatamente isso que acontece nesse filme! Não estou falando sobre os truques de mágica para esconder os roubos à banco, estou falando de algo muito mais profundo.
Toda a mágica, luz, flashes, foi apenas um instrumento para distrair não só os telespectadores (figurantes do filme), mas a nós, os reais. O objetivo disso tudo, óbvio, é não nos deixar perceber o ponto central: o plano de vingança do agente Dylan. Ele armou toda essa trama para se vingar de Thaddeus, o desvendador de truques que desmascarou seu pai e acabou arruinando sua vida. Logo, quem estava por trás dos Quatro Cavaleiros, “O Olho”, é o filho desse mágico, o próprio Dylan. Como ele conseguiu isso, só vocês assistindo mesmo.
Continuando, toda essa estratégia funcionou muito bem, pois quem desconfiou do Dylan? Quem, em nome de Jesus, desconfiou das intenções dele?! E como todo mágico precisa de sua bela assistente, a Alma serviu bem para esse papel. Resumindo mais ainda, nós fomos a plateia e o filme foi o espetáculo, literalmente!
Enfim, espero que essas tantas palavras tenham dado para desmistificar um pouco esse filme. Eu o assisti em casa, com toda paciência do mundo e quase tive um treco mental depois com tantas coisas ocultas debaixo dessas luzes e efeitos especiais. Truque de Mestre não é um filme para ser visto apenas uma vez, no cinema, e sim para se assistir com calma, quantas vezes for necessário. É preciso analisá-lo, mastigá-lo, pois a verdadeira obra, a mensagem está em oculto. A mensagem que nos é passada é mais ou menos essa: o quão fácil é iludir as massas com luzes e efeitos especiais enquanto eles colocam seus planos em funcionamento, sem nenhum empecilho. Posso estar sendo conspiracionista, lunática, como dizem, mas hão de concordar que faz muito sentido para ser levado na brincadeira.
Por último, quero recomendá-lo, só que para os pacientes e apreciadores de um bom quebra-cabeças. Além do que, o filme tem duas coisas boas: luzes e diversão, e recheio pra se pensar depois de terminado.
Acho que agora todos já devem ter entendido o “You don’t see nothing!” do título…
Ah, e citando o que um sábio me disse no chat do Facebook:
“A elite sabe entreter como ninguém.”